O deputado Robert Rios
(PDT) tem criticado publicamente a posse de suplentes na
Assembleia Legislativa. Para o
parlamentar, a Casa está perdendo sua representatividade
e sendo regida pelo Governo
do Estado. Isso porque os políticos eleitos pelo povo estão
sendo substituídos por suplentes para assumirem cargos
na administração estadual.
“Essa tomada de suplentes
na Casa fere de morte o parlamento. O eleitor não escolheu
suplente. Quando a maioria da
Assembleia é de suplente, ela
está a serviço do Governador
Wellington Dias”, ressaltou
Robert Rios sobre a posse do
11º suplente na Casa.
"Essa Casa, tomada de suplentes, fere de morte o parlamento", diz Rios após Wellington Dias chamar 11º suplente (Foto: Moura Alves/ O Dia)
Na última segunda-feira
(08), Wellington Dias (PT)
confirmou que Bessah Araújo
Costa Reis Sá, filho do ex-deputado federal B. Sá, será convocado para assumir a cadeira
de Ismar Marques na Alepi. O
deputado, que também é suplente, irá administrar a Fundação Humberto Reis da Silveira (Fundalegis). Segundo o deputado, o governador tem feitos essas movimentações na Assembleia
para acomodar seus aliados
e garantir “o palanque” em
2018. “Será esse o palanque
do Governo em 2018, um palanque largo e pesado. Não sei
se suporta o peso”, pontuou
Robert Rios.
A convocação de Bessah é
consequência de um acordo
do governador Wellington
Dias (PT) com o grupo político de B. Sá, que exerce forte
influência na região de Oeiras
e comanda a Prefeitura do município. O grupo é aliado do
governador e rival político de
Mauro Tapety (PMDB), que
assumiu mandato de deputado em abril, também como
suplente. Para não ficar em
desvantagem, o grupo de B.
Sá pressionou o governador
para viabilizar a convocação
de Bessah.
Por: Ithyara Borges